O que será que mais lhe agradou?
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E agora um assunto completamente diferente: numa das minhas incursões pela rede global, encontrei um vídeo que me fez recordar um dos melhores congressos em que participei. (Para visualizar, basta seguir o link: http://sic.sapo.pt/online/video/programas/vida-nova/2009/11/olha-quem-fala20-11-2009-181141.htm)
Foi há apenas duas semanas, na Universidade Católica (mais precisamente na Faculdade de Filosofia de Braga), que tive a sorte de participar no II Congresso Internacional de Pedagogia, cujo tema se centrava na sexualidade e educação sexual.
Do painel de notáveis (e notados) conferencistas, destaco aqueles que mais me impressionaram: desde os ilustres espanhóis José Tolentino Mendonça, José António Marina e Enrique Rojas, até aos colunáveis portugueses Eduardo Sá, Júlio Machado Vaz, Costa Pinto, Carlos Carneiro e, claro, Francisco Teixeira, de quem tive o prazer de ser discípula de Filosofia.
Deste congresso guardo algumas linhas que me tocaram de forma especial, não só do ponto de vista profissional, como também para a minha formação pessoal. Partilho convosco algumas frases…
Estas foram proferidas por Eduardo Sá (reparem que algumas ideias também estão presentes no vídeo).
“Numa relação, a sexualidade não deve ser um Imposto de Valor Acrescentado.”
“Não se deve confundir fidelidade e lealdade.”
“A fidelidade ainda é o que era: nunca existiu!”
“Amar é quando alguém sabe mais de nós do que nós próprios.”
“Amar = sente-me em ti, olha por mim, fala por nós.”
“Amar é ser capaz de nos despirmos interiormente para o outro.”
“Amor à 1.ª vista: desejo; amor à 2.ª vista: paixão; amor à 3.ª vista: Amor e sexualidade. ”
O padre jesuíta Carlos Carneiro, excelente comunicador, cativou a assistência durante toda a sua palestra:
“O Amor é o apego do perfeito ao imperfeito.”
“O prazer não é pecaminoso; só o é quando é perverso, quando alguém pretende tirar proveito do outro, diminuindo a sua dignidade.”
“A sexualidade deve ser de complementaridade e não de necessidade.”
Por fim, apresento umas breves palavras de Francisco Teixeira, professor de Filosofia que me marcou (abriu novos mundos ao meu mundo interior):
“A sexualidade não se descobre, constrói-se.”
“A educação sexual deve estabelecer o ponto de partida para a natureza sexual do humano.”
“A sexualidade deve ser apresentada como espaço de criação, de construção, de desenvolvimento, onde o Mundo é um espaço de habitação e não a habitação em si mesmo – o mundo serve para ser habitado e não para habitar-se.”
Mas foi numa imagem que encontrei a verdadeira definição de Amor e sexualidade:
Sejam felizes e amem muito!